9.5.10

Vogue - Uma história

Escrito por Ana Mora às 19:45
Sempre gostei de ler. Revistas, jornais, zines, bulas de remédio, embalagens de shampoo... qualquer coisa que eu julgue interessante ou uma simples informação inútil (eu não sou química, para quê ler a composição do shampoo? ò.ó) com certeza tem um espaço guardado dentro da minha mente - e do meu coração (not!).

Como eu estudo Moda, a Vogue sempre foi um ícone de revista importante, de coisa que eu desejava ler. Virar as páginas com cuidado, em meu atelier, tomando um cházinho e comendo rosquinhas de coco. Ui. Mas obviamente isso nunca aconteceu nem vai acontecer. Primeiro, porque eu estudo Moda, mas não pratico. Segundo, porque eu achei a revista uma bela porcaria. 

Depois de colecionar várias durante dois anos, eu me toquei que a revista nunca me acrescentou nada REALMENTE novo. Nada que me tocasse ou que transformasse algo em mim. Ou seja, era apenas um acúmulo de informações e referências, que pra mim não tinham a menor importância e não faziam diferença. Sou muito mais uma Elle ou L'Officiel ou qualquer outra (jesus!) do que a Vogue. E não, eu nunca tive nenhum trauma com ninguém da editora, rs. 

Mesmo que eu não goste da Vogue, eu a suporto. Afinal de contas é uma das maiores revistas do mundo, que produz informação fast n' easy para o consumidor final (na minha opinião, para o consumidor super final). Ainda assim admito que alguns editoriais são simplesmente orgasmáticos, lindos,  e que a qualidade do material da revista é ótimo, além de muito bom gosto na feitoria da mesma. O que eu não suporto mesmo, é o excesso de comerciais, afinal de contas, quase a totalidade da revista (incluindo matérias e notinhas) são todas pagas pelas marcas para serem feitas... Acho que aí é que se encontra a falha, porque a Vogue peca com os leitores ao não nos mostrar tudo, e ao tentar manipular-nos sobre isso. Mas enfim, essa é apenas a minha opinião pessoal, de alguém que já leu muito a Vogue e que já soube separar o joio de trigo...

Mas, mesmo com todo esse problema, a Vogue continua sendo um ícone de editorial de Moda, e nada mais justo do que dar a ela também seus devidos valores. Podemos contar um pouquinho da história da Moda, através da revista, que está presente desde 1916 no cotidiano das mulheres. 

Encontrei um site que se chama Cover Browser, que possui digitalizadas a maioria das capas da Vogue, desde o comecinho. Super interessante verificar a estética presente em cada época, analisar as décadas, as diferenças, as coincidências... Uma pena não poder ver a revista toda, mas as capas já nos dão uma boa noção de todos esses conceitos.




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