Assim, elas tomaram seu rumo e se tornaram um produto altamente consumível no dia de hoje, item básico para qualquer varejo, e melhor, que preserva o meio ambiente.
2.11.09
[Redação tema livre] - Ecobags
Assim, elas tomaram seu rumo e se tornaram um produto altamente consumível no dia de hoje, item básico para qualquer varejo, e melhor, que preserva o meio ambiente.
Análise do desfile de Marc Jacobs [Redação 3]
Não sei bem o que acontece por aí, mas me parece que a moda anda mais famosa e aplaudida quando vem de mãos masculinas do que de femininas. Quantas grandes estilistas famosas e históricas podemos citar? Para cada 10 homens citados, encontramos uma mulher com esse mesmo poder de influência. Parece que o mundo masculino está muito mais atento ao que as mulheres buscam do que as mesmas...
E para exemplo disso, iremos discorrer aqui à respeito do último desfile realizado por nada mais nada menos que Marc Jacobs! Sim, aquele bonitão americano que sabe fazer chocar, que mescla a elite com as ruas, que junta a cultura toda de um país numa coisa só, e que passa isso pra gente através de desfiles bárbaros, dramáticos e proeminentes dentro das semanas de moda de NY.
No último desfile da sua coleção de ready-to-wear, em setembro de 2010, ele causou um certo rebuliço na platéia das cadeiras ao retirar o preto e as exageradas tendências "fluorísticas" dos anos 80 de sua passarela. Foi por um caminho mais sóbrio e, como sempre, causando drama, quando voltou-se para o ballet, reinados, óperas, coisas circenses e um certo "quê" oriental.
Referências múltiplas que fizeram o estilistas embarca numa coleção fantasiosa, porém totalmente usável e cabível às tendências mercadológicas atuais.
A maquiagem foi uma arte à parte, pois lembrou bem os figurinos teatrais, e também o ar oriental das gueixas. O rosto coberto de pancake branco com sombras coloridas e charmosas, que combinavam com o vermelho do batom clássico e com as cores das peças dos looks.
Nas cores, observamos uma mistura excêntrica, porém que deu certo e caracterizou artísticamente o desfile. Branco, rosa pálido, rosa antigo, champagne, verde musgo e militar , bege, cáqui, prateado, diferentes tons de azuis, cores em tons metálicos (especialmente os rosas e azuis), vinho, preto, cinza, etc. Mescladas, por mais brilhosas ou destacadas que estivessem, deram um ar de sóbrio-chique às peças.
Nos detalhes, observamos primeiramente a quantidade incrível de babados (que foram realmente muitos!), golas altas, rendas de todas as cores e formas possíveis, texturas brilhantes e sutis, texturas radicais e feitas de um material que se assemelhava à plástico ou vinil, fitas de cetim, cintura absurdamente demarcada, tops e sutiãs num estilo semelhante à madonna-like-a-virgin sobrepostos em camisas sociais, peças em moleton, calças 'estilo Aladin', leggings transparentes e de tecidos finos de várias cores, detalhes luminosos amplificadores de peças, tons e peças clássicas misturadas à um estilo Navy (com especial atenção aos nós, de mesma referencia náutica, encontrados em uma das saias), tartans coloridos (muito em voga atualmente por conta do sucesso de camisas como Ben Shermann e Fred Perry), camisas e casaquetos sociais mesclados com estampas orientais num mesmo look, bolsas em couro (repletas de franjas ou babados, ou os dois juntos!), cachecóis diversos, muita sobreposição, casacos com abotoamento militar, saias esvoaçantes em tecidos leves, estampas e recortes inusitados, junção de texturas, cores e aviamentos numa mesma peça, etc.
Como já citada na fonte deste artigo, Jacobs filtrou sua mente febril e altamente criativa, repleta de referências, de jeito que deu chance à tudo acontecer ao mesmo tempo. Ele tirava e colocava, de um lugar e jogava em outro, sem referência física ou material, simplesmente de acordo com o seu gosto.
O desfile não fez tanto sucesso quanto o anterior, mas segundo o próprio, ele conseguiu alcançar o ponto máximo que propunha na passarela: não desfilar mais uma coleção para àquela semana de moda.
por ANA PAULA MORA PEREIRA - NC 8 - 05101873
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Slideshow das peças: http://www.style.com/fashionshows/complete/slideshow/S2010RTW-MJACOBS/?loop=0&iphoto=51&play=false&cnt=57
Fonte: http://www.style.com/fashionshows/review/S2010RTW-MJACOBS
O papel do designer hoje [Redação 2]
Essa é uma declaração que podemos denominar de atemporal, portanto não cabe aqui a segregação através de anos ou séculos, porque é sempre assim que funciona e sempre assim que funcionará. Infelizmente, em termos artísticos culturais, a sociedade é estática e resistível a novas tendências. Quando estas se impõem, através de formas diversas que causam a penetração na sociedade, são aceitas e transformadas de acordo com a estética vigente, havendo o rompimento do caráter simbólico e a adequação a realidade já existente.
Hoje em dia observamos que o mercado coagente dos designers atuais é puramente marketeiro. Trata-se de lucro, de vendas, de superação de metas e massificação popular. Portanto, um dos principais papéis dos designers é realizar a mescla do artístico e da expressão pessoal com o mundo capitalista, tornando-se quase que puramente um agente corporativista do mundo dos negócios. O designer tende a resgatar tendências de outrém, de famosos que inovam (ou copiam, ou reciclam, ou reformam) e são auto-patrocinados (ou tão acreditados que já são tidos como verdadeiros artistas), e de coisas já existentes, que acompanham a (des)evolução do seu trabalho artístico.
Afunilando o assunto para a área da moda, nos deparamos com essa mesma máquina coagente e asfixiante. Não é que possamos dizer que exista uma falta de criatividade ascendente na área, mas é amplamente vísivel que a mesma está se tornando característica de muitas marcas, especialmente no mercado de moda brasileiro, se pudermos comparar com a Europa, por exemplo. Aqui, há o mercado, a venda, não um espaço aberto e definitivo para a moda como arte ou a arte da moda, como provou o estilista e artista plástico Jum Nakao, já amplamente citado em artigos deste gênero.
Jum Nakao rompeu paradigmas criando uma coleção completa feita em papel vegetal para o desfile de 17/06/2004 da São Paulo Fashion Week, com detalhes e modismos que surgiram de sua própria capacidade pessoal, não seguindo tendências mundiais ou sequer buscando a venda dos produtos. Ele fez o que seu coração mandou, guiando mente e emoção numa busca por uma perfeição inexistente, rompendo aspectos estéticos vigentes e criando uma nova gama de informações a serem exploradas por seus discípulos. Logo mais seu desfile seria amplamente aplaudido e divulgado por conta da dramaticidade contida no final, onde as modelos rasgaram as peças, demonstrando raiva, ódio e, ao mesmo tempo, adoração por aquilo que faziam.
Esta imagem ficou por muito tempo pairando no mundo da moda brasileira, dando formas de gênio ao grande criador da atuação. Entretanto, seguindo seu caminho, Jum se retirou daquele mundo que queria dominá-lo e tê-lo como mestre artístico, dando asas às suas próprias criações, independentes de quais fossem.
Não tenho a intenção de julgar designers por, de certa forma, venderem-se ao mercado corporativo, que lucra através de suas artes e experiências pessoais passadas para um pedaço de papel, mas gostaria que, com esse artigo outras pessoas se inspirassem em estar realizando feitos para a humanidade, e não somente buscando algo para comer.
por ANA PAULA MORA PEREIRA - NC 8 - 05101873
Uma pequena introdução. [Redação 1]
Renovando um pouco e tirando a poeira aqui instalada, vou fazer deste blog um arquivo aberto de utilidade pública. Talvez nem tão pública assim, pois, por tempo indefinido, ele será utilizado para a entrega de dissertações para a professora Eleni ^^
Há muito tempo eu escrevo em blogs. Entretanto, eu sempre enjoei de todos, e assim como dá pra se verificar no meu perfil, tenho vários abertos e nenhum continuado, hehehe.
Mas sempre tive vocação, uma certa paixão, e aficção por escrever. Gosto de ler, escrever, criar, mesmo não sendo a pessoa mais criativa do mundo, ou a mais cheia de informação, por pura preguiça de pesquisar alguma coisa pra discutir. Ultimamente eu tenho lido bastante a cerca de alguns filósofos, procurar entender à respeito da retórica, a aristotélica, herdeira daquela de Sócrates; a teologia inovadora de Boff, que invoca a contradição contra sua própria religião; as teorias medievais de Brisingr, que com muitos e muitos detalhes, tornam o livro super cansativo e, fazem com que eu nem veja a hora passar dentro do ônibus para o trabalho; e uma novelinha tosca de banca de jornal, cujo nome Sabrina, me fez pagar R$ 5,00 pra usá-lo de peso de papel (é importante segurar as folhas soltas de TCC quando sua escrivaninha fica perto da janela).
Ah, fora isso eu também sou muito adepta à música, especialmente rock em suas muitas formas, pop dos anos 80, e outras coisinhas mais.
E fora isso, vou começar logo com isso, porque já não tenho muito o que falar. Falar? Aqui não se fala, se expõe. Apenas isso. :)
ANA PAULA MORA PEREIRA - NC 8 - 05101873